A cirurgia é diversificada

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Nem todos podemos ser cirurgiões. É fundamental uma elevada capacidade de resolução de problemas, resistência, para além de grande empenho e dedicação. Esta profissão exige sacrifícios de todos os seus profissionais e deve ser feita uma menção especial às mulheres cirurgiãs, uma vez que a sua carreira sempre foi ainda mais desafiante.

A perspetiva da cirurgiã: Profª. Lydia Cairncross

Cirurgiã no Groote Schuur Hospital, Cidade do Cabo, África do Sul

Cirurgiãs: uma história cheia de armadilhas

Embora se saiba que as mulheres já praticavam cirurgia mesmo 3500 anos antes de Cristo [1], tiveram de o fazer sem educação formal, sem reconhecimento ou em segredo.

Muitas histórias provam as barreiras que as mulheres cirurgiãs tiveram de (e continuam) a enfrentar e é bem sabido que até se fizeram passar por homens para poderem desempenhar essas funções. O caso mais famoso, no século XIX, é o do Dr. James Barry, o primeiro cirurgião a realizar uma cesariana de sucesso, acabou por se revelar uma mulher: Dr.ª Margaret Ann Bulkley. [2]

Há escassez de cirurgiãs

No entanto, hoje em dia, embora o número de mulheres tenha aumentado na medicina, as cirurgiãs ainda são uma minoria, e estão sub-representadas em posições de maior responsabilidade e liderança.

As razões pelas quais as mulheres escolhem mais especialidades não cirúrgicas são diversas. Os estereótipos de género e a perceção social do papel da mulher são fatores de significativa influência.

Por outro lado, é difícil pôr de lado a reputação de fortaleza masculina que a cirurgia sempre teve. Isto pode desencorajar as mulheres de escolherem uma profissão considerada exigente e competitiva, num mundo em que ainda existem ambientes em que as competências das mulheres são questionadas.

Olhando em frente

O número de cirurgiãs deve crescer em todo o mundo. Todos nós podemos contribuir para a mudança. As associações cirúrgicas, universidades e hospitais podem estabelecer planos específicos para abordar a discriminação baseada no género e não impedir a penalização profissional das mulheres com filhos. Pessoalmente, cada cirurgiã(o) pode contribuir para isso. E também a indústria.

Portanto, da B. Braun gostaríamos também de dar a nossa própria contribuição no caminho para a equidade na cirurgia, dando visibilidade e voz às cirurgiãs, não só para que elas sejam um modelo e motivação para as novas gerações, mas também porque estamos orgulhosos.

[1] Wirtzfeld, Debrah A. “The history of women in surgery.” Canadian journal of surgery. Journal canadien de chirurgie vol. 52,4 (2009): 317-320.
[2] Bourjeily, Ghada, and Sangeeta Mehta. “Gender diversity in Obstetric Medicine.” Obstetric medicine vol. 12,2 (2019): 55-56. doi:10.1177/1753495X19851711