Sempre em movimento Relatório Anual 2017

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A minha rotina diária: Sempre em movimento

Tem dias em que acordo de manhã, estico-me e mal posso acreditar que nada me dói, que posso mover todos os meus membros e que sou completamente saudável. Sei que não o posso tomar como garantido. Assim como agradeço não só a Deus, à fé, a mim mesma mas também a alguns ótimos médicos. Posso referir, como exemplo, que já fui operada às costas assim como à mão direita quando tive uma lesão num nervo.
A maior parte das meninas sonham em ser estrelas de cinema. Eu tinha uma pequena mala de médico com a qual tratava as bonecas e sonhava vir a ser enfermeira um dia. E foi exatamente o que aconteceu. Depois do estágio, trabalhei primeiro num hospital e depois como enfermeira escolar durante 31 anos no tratamento de doenças e lesões mais ou menos graves dos estudantes, tais como cortes, tornozelos torcidos e pernas partidas.

Ensinei também às crianças biologia do corpo humano, como adoece e como se cura.

Quis despertar nelas o interesse pela medicina moderna.

„"Sempre fui fascinada por tudo o que está relacionado com a saúde."“

– Barb

Às vezes pergunto-me como estaria a minha irmã Ann se ela tivesse vivido trinta ou quarenta anos atrás. Ann é quatro anos mais velha que eu. Sempre foi um modelo para mim e também se tornou enfermeira; o que também incentivou as minhas aspirações de carreira na época. Ann vive na Califórnia, mas falamos ao telefone pelo menos uma vez por semana, trocamos fotografias e escrevemos mensagens uma para a outra. Visitamos-nos uma ou duas vezes por ano. Ann conhece-me desde sempre: sabe tudo sobre mim. E eu sei tudo sobre ela.

Em 1998, Ann mal conseguia manter-se em pé, andar ou deitar-se por causa da dor. Lembro-me de como foi difícil para ela e o quanto eu própria sofri por ela. Ann colocou uma prótese de anca no lado direito. Em 2011, também precisou de uma prótese no esquerdo. Desta vez, os médicos fizeram apenas uma pequena incisão na virilha, uma operação minimamente invasiva que era muito recente na época. A sua recuperação foi muito mais rápida do que da primeira cirurgia. Hoje, praticamente não tem problemas. A minha outra irmã, Kathy, que é 14 anos mais velha, tem próteses nos dois joelhos. Parece que problemas nas articulações são comuns na minha família. Ouço o meu próprio corpo às vezes e questiono-me se a minha anca dói, se está tudo bem com os meus joelhos, quando corro atrás dos cães ou ao tirar uma caixa de água do carro. Sei que não caminho para nova. Até agora, porém, não sinto qualquer dor. E sou muito grata por isso. Mas mesmo se, afinal de contas, tivesse algum problema, não me iria preocupar muito.

Sei que seria bem tratada.

Tornando a marcha sem dor novamente possível

Substituição de articulação ortopédica | A seguir ao joelho, a anca é a segunda maior articulação do corpo humano. Exercemos pressão e sobrecarregamo-la com quase todos os movimentos. Ao longo dos anos, a cartilagem desgasta-se cada vez mais na cabeça do fêmur, no acetábulo ou em ambos. Isto resulta no desenvolvimento de artrose, especialmente em pessoas idosas. Os afetados sofrem de dor e a sua mobilidade é frequentemente reduzida. No passado, os doentes com artrose avançada da anca mal conseguiam ficar de pé ou andar. Hoje, a medicina moderna pode ajudar.

Em doentes com artrose em fase inicial, a fisioterapia e os medicamentos podem proporcionar alívio. Muitas vezes, no entanto, a degeneração articular progride, a camada protetora de cartilagem é reduzida, o osso fricciona o osso, a dor torna-se progressivamente mais grave e até mesmo conciliar o sono se pode tornar muito difícil. No pior dos casos, a articulação torna-se completamente rígida. Esses casos podem ser ajudados pela substituição da articulação da anca 1. Nos EUA, por exemplo, os cirurgiões implantam mais de 600.000 ancas artificiais por ano 2. Os doentes que fazem esta cirurgia pela primeira vez têm em média 64 anos de idade. Como vivemos cada vez mais tempo, o número de cirurgias da anca também está a aumentar. Isto porque a razão mais frequente para a endoprótese da anca, além da artrose, é relacionada com a idade: fratura do colo do fémur, causada pela osteoporose 3 - uma doença na qual os ossos perdem sua robustez.

A artroplastia da anca não é apenas uma das intervenções cirúrgicas mais frequentes, mas também uma das mais bem sucedidas: nove em cada dez doentes relatam uma vida sem dor e desfrutam de uma nova mobilidade após a cirurgia. Existem muitas razões para essa estatística, como o cuidado pós-operatório otimizado, mas também o progresso técnico e as inovações que promovemos na B. Braun. Por exemplo, hoje em dia é possível fazer uma artroplastia total da anca minimamente invasiva.

A proteção dos músculos e tecidos permite uma reabilitação mais rápida. Em estreita colaboração com os cirurgiões, desenvolvemos os instrumentos necessários para cirurgia minimamente invasiva, como retratores da anca MIOS para manter o local da cirurgia aberto. Os implantes em haste também foram modificados e encurtados para facilitar a implantação poupando os tecidos. Materiais inovadores, como o polietileno resistente à idade Vitelene®, também contribuem para o sucesso a longo prazo de uma artroplastia total da anca e são o resultado da nossa constante investigação e desenvolvimento.

Here you will find all sources used for the Annual Report 2017.